Brasilianamente: Arlindo dos Arlequins letra

Ôô ôô desperta
No seio da mata, um canto se ouviu
Uirapuru anuncia
De um beijo selvagem, nascia o Brasil

O índio tocou o maracá
Ao ver no horizonte chegar
De além-mar os gigantes
Deuses navegantes, olhos de ambição
Se a pele pintada é vermelha
A alma espelha a mesma emoção
Porque na coragem nós somos irmãos

Vem a noite e traz o som de um trovão
Tambores batizando esse chão
Preto velho vai contar
Viu três raças no congá
Florescendo uma nação

Lá nas Minas, brilhou
Entre os cabelos, a alforria
Num encontro de nobrezas
Um minueto, toda a corte dançaria
Que beleza de mistura, a cultura popular!

Tem canto e dança pra comemorar libertação
De um povo que não cansa de lutar
E no passo do compasso, eu quero ver!
Girar no maracatu, maculelê!
Uma lenda na viola, caipora, boitatá!
E na festa de Ciata
Bota a saia pra rodar!

E lá surgiu meu carnaval
Carioca da gema, te fez imortal

Vem do céu, arlindo dos arlequins
Quero sambar (ô) ser querubim!
E nada mais que viver feliz
Ver com teus olhos o meu país

Tiãozinho Cruz - Letras

• Afoxé
• Águas Faraônicas
• Angra Com Os Reis
• Axé - No Caminho Das Águas Sagradas
• Baía Com I
• Brasilianamente: Arlindo dos Arlequins
• Cid Carvalho
• Da Corte de Obatalá À Terra Dos Tupinambás
• De Grão Em Grão a Galinha Enche o Papo
• Dona Ivone Lara: O Enredo do Meu Samba
• Em Cima da Hora (1999)
• Exaltação Ao Império Serrano
• Fruto da África no Brasil de Fé: Candomblé
• Manuel Congo e Marianna Crioula, Os Heróis do Vale do Café
• Na Garrafa, No Barril, Salve a Cachaça! Patrimônio Cultural do Brasil
• No Mundo da Lua
• Os Loucos da Praia Chamada Saudade
• Os Retornantes
• Oswaldo Cruz, a Saga de Um Herói Brasileiro
• Para Lá, Para Lá, Paracambi
• Pernambucópolis
• Portela 2015
• Sacopenapã
• Túlio, o Glorioso
• Uma Delirante Confusão Fabulística